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“Flow” de Sphere²



Podem ouvir aqui.


Descobri a MiMi Records há pouco tempo. Sim, eu sei. Devia ter vergonha de dizer isto, mas não tenho. Mais vale tarde do que nunca. E, caramba (para não dizer outra coisa), estou rendida!


“Flow” de Sphere² mexe com a sensualidade, o desejo, as entranhas, as ancas e a líbido. Sim, é isto tudo e mais uns pormenores.

“Ether” tem uns gravões que nos fazem encostar as costas à parede e o peito salta-nos de tanta intensidade. Deixa-te escorregar por essa parede e usufruir. Liberta-te. Essa é a palavra de ordem deste disco – liberta-te!


E se és daqueles que precisa de demasiado tempo para atingir o clímax, garanto-te que com “Flux” chegas lá em menos de sete minutos. Não há como não te transportares para pensamentos pecaminosos. Eu ajudo-te: Fecha os olhos, imagina-te numa sala em que a luz negra impera, onde um perfume quente te guia. Agora deita-te nos lençóis de seda pretos e vê o teu reflexo nos olhos de quem está contigo. Ao sabor de “Flux” deixa que o impulso te guie. Respira. Deixa-te levar. Quando menos esperas um pequeno strob confunde-te os sentidos. E nisto passaram três minutos e treze segundos. Passa para o beijo, intenso e demorado. E continua assim. Garanto-te que sete minutos com esta banda sonora são suficientes.


“Drift” é mesmo drift. É daqueles temas em que chegas dos zero aos cem em segundo e meio. Mantém-te ligado ao disco. Não páras a mente um único momento. E eu que nem sou a maior aficionada de música eletrónica começo a aumentar o volume à bruta. A minha sala tornou-se, efetivamente, uma pista de dança!

E terminas com “Space Boat” que te confunde entre esquerda e direita, direita e esquerda. “Space Boat” e “Flux” são, para mim, os temas deste disco!


Um disco intenso, mexido, sexual e que já faz parte da minha lista de 2020! Que vinte e três minutos tão bons. MiMi Records é para manter na minha lista de editoras a acompanhar!

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